A mãe da bebê de 1 ano e 9 meses que morreu após ser estuprada pelo próprio pai em Camapuã afirmou à polícia desconhecer os abusos sexuais sofridos pela filha. A informação foi revelada pelo delegado Matheus Vital, responsável pelo caso, durante entrevista na noite de 4ª feira (9.jul.25).
"Em conversas com a genitora da vítima, essa não nos trouxe muita informação relevante sobre esses abusos e desconheceu os abusos que a filha havia sofrido", declarou o delegado substituto da cidade de Camapuã.
Já o pai acabou confessando espontaneamente os abusos. Segundo Vital, "em entrevista dos policiais com o genitor da ofendida, ele espontaneamente confessou que abusou dessa criança, praticou com ela atos libidinosos diversos da conjunção carnal".
O CASO
A menina morreu na manhã de 4ª feira, um dia após a criança receber alta do Hospital Universitário de Campo Grande, onde havia sido tratada de uma infecção. A bebê, que fazia acompanhamento médico contínuo devido a uma traqueostomia, foi levada pela mãe a uma unidade básica de saúde na Vila Industrial com insuficiência respiratória.
"Essa criança já estava fazendo um acompanhamento e um tratamento por conta de uma traqueostomia que ela tinha e nesse dia ela chegou no posto inicialmente ao posto de saúde da Vila Industrial com insuficiência respiratória", explicou o delegado.
A menina foi encaminhada ao Hospital Municipal de Camapuã, mas não resistiu e veio a óbito. Os vestígios de abuso sexual foram identificados pelo médico que atendeu a criança no hospital. "O médico que atendeu essa menina nos informou que ela tinha vestígios de abuso sexual e por conta disso a polícia Civil empreendeu diligências para identificação da autoria desses fatos", relatou Vital.
O pai da criança, um homem de 28 anos, foi preso em flagrante ainda no hospital após confessar o crime. Ele foi indiciado pela prática de estupro de vulnerável com resultado morte.
O delegado representou ao Poder Judiciário pela prisão preventiva do acusado. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Costa Rica para exame necroscópico e sexológico.
"A polícia agora aguarda a deliberação do poder judiciário sobre a prisão preventiva do indivíduo e as investigações continuarão em andamento no bojo do inquérito policial", informou Matheus Vital.











