Guilherme Dias Santos Ferreira, de 26 anos, foi morto com um tiro na cabeça na noite da 6ª feira (4.jul.25), na Estrada Ecoturística de Parelheiros, zona sul de São Paulo. Ele havia acabado de sair do trabalho e seguia em direção ao ponto de ônibus quando foi atingido.
O disparo foi feito pelo policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida, de 35 anos, que estava de folga. Segundo o boletim de ocorrência, o PM alegou ter reagido a uma tentativa de roubo e, durante a confusão, atirou em direção a um homem que se aproximava, acreditando se tratar de um dos suspeitos. Guilherme, no entanto, não tinha qualquer relação com o crime e morreu no local.
A vítima trabalhava como marceneiro em uma fábrica de móveis e havia saído do serviço minutos antes do ocorrido. Testemunhas e colegas de trabalho confirmaram o horário de saída por meio de registros no ponto eletrônico da empresa e explicaram que a vítima saiu correndo, pois chegar a tempo de pegar o ônibus de volta para a casa.
O policial foi preso em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, mas foi liberado após pagamento de fiança. Ele foi afastado das atividades operacionais e o caso segue sob investigação pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com acompanhamento da Corregedoria da Polícia Militar.











