O laudo da morte do cachorro Flock, produzido pelo Laboratório de Patologia Veterinária da Universidade de Brasília (UnB), concluiu que o animal de estimação morreu em decorrência de asfixia e hemorragia. O cão de um ano e meio foi entregue morto à tutora, a empresária Larissa Marques, no dia 15 de setembro, após ser deixado na Clínica Veterinária Personal Dog, na Asa Norte (Bairro em Brasília, Distrito Federal), para banho e tosa. Em vídeo (abaixo), a tutora está com o cachorrinho no colo e aos prantos, denuncia o caso. A reportagem é do g1.
De acordo com o exame da UnB, "o animal em tela com 1,82 kg de peso perdeu aproximadamente 48% do volume de sangue total para a cavidade abdominal, resultando em choque hipovolêmico e morte". O parecer não conseguiu identificar a causa da hemorragia. A Polícia Civil investiga o caso.
Segundo o laudo, Flock apresentou lesões traumáticas na boca e na região da cabeça "que demonstram ação contundente mecânica que podem ou não estar associadas aos eventos concomitantes que levaram a ruptura vascular e hemorragia".
A asfixia pode ter sido desencadeada pelo estresse durante procedimentos.
No dia da morte, o estabelecimento disse que o animal "desmaiou" durante a secagem e que "recebeu todos os procedimentos de primeiros socorros aplicáveis, incluindo técnicas de reanimação cardiorrespiratória", mas não resistiu.
Em vídeo publicado nas redes sociais, a empresária chora com o cão no colo. "Eles devolveram meu filho morto", diz, aos prantos. Veja abaixo:
Segundo Larissa, Flock era um cachorro da raça Spitz-alemão-anão, jovem , sem qualquer histórico de doenças pré-existentes e já tinha tomado banho no mesmo local outras vezes. Ela contou que deixou o animal no pet shop por volta das 10h.
"Quando foi 12h30 avisaram que tinha uma intercorrência e que a gente precisava ir até o pet. Eu e meu marido saímos correndo de casa e, chegando lá, fomos avisados que o Flock tinha falecido", contou Larissa.
Larissa afirmou que, ao examinar o corpo de Flock, encontrou machucados. Ainda segundo a empresária, o veterinário "não soube dizer" o que ocorreu. "Falou que não sabia o que aconteceu, não me deu nenhum esclarecimento".











