O II Festival de Cinema Negro começa hoje (19), com uma seleção de curtas e longas-metragens para promovem reflexões e discussões sobre a questão étnica-racial, Direitos Humanos e Resistência. A Mostra acontece no mês da Consciência Negra celebrado todos os anos no dia 20 de novembro. A data foi instituída em 2003 e relembra Zumbi, orgulho da raça negra por ter liderado o movimento no Quilombo dos Palmares contra os maus tratos no período da escravidão.
O evento acontece nos dias 19,20 e 21 de novembro, às 19 horas, no Museu da Imagem e do Som de MS da Fundação de Cultura, com entrada franca.
A curadoria é do Conselho Regional de Psicologia de Mato Grosso do Sul e do Estúdio Tranze. Além da inauguração da Exposição “Beleza Negra – ressignificações da mulher negra na obra de arte” que acontece no evento, vão ser exibidos curtas-metragens nacionais:
“A câmera de João” (Direção: Tothi Cardoso, 2017)
“Ana” (Direção: Vitória Felipe, 2017)
“Cores e Botas” (Direção: Juliana Vicente, 2010)
“Disque Quilombola” (Direção: David Reeks, 2012)
“Dudu e o lápis cor da pele” (Direção: Miguel Rodrigues, 2018)
“Maré Capoeira” (Direção: Paola Barreto, 2011)
Seleções
19/11 – Filme Vazante (2017)
Direção: Daniela Thomas
Classificação 14 anos
20/11 – Café com Canela (2017)
Direção: Glenda Nicásio e Ary Rosa
Classificação Livre
21/11 – Documentário Noitada de Samba - Foco de Resistência (2010)
Direção Cély Leal
Classificação Livre
Serviço
O Museu da Imagem e do Som fica na Avenida Fernando Corrêa da Costa, 559 – 3º Andar, em Campo Grande.