O lobo-guará é o símbolo da nova nota de R$ 200 lançada na última semana pelo Banco Central e tem sido um sucesso dentre os brasileiros. No entanto, em meio ao cenário preocupante para o meio ambiente, um animal da espécie foi flagrado na última semana muito assustado ao entrar um refeitório do Exército em Itajaí (GO). O lobo foi se refugiar no local, com o objetivo de fugir das queimadas que devastam o Cerrado brasileiro.
Símbolo do Cerrado, o lobo-guará é uma espécie de canídeo endêmico da América do Sul. Ele gosta de andar sozinho, caminha por áreas abertas e pode ser visto geralmente em fins tarde e noite. Animal típico do cerrado, ele pode ainda ser avistado nas savanas, tendo em média 30 kg e dois metros de comprimento.
Em meio a degradação do meio ambiente, a espécie sofre com o avanço desordenado de atividades humanas sobre o Cerrado e centros urbanos, que fazem com que esses animais percam seus habitats natural, fora outros fatores que afetam a existência de sua espécie, como o aumento da caça, atropelamentos, disseminação de doenças e contato com cães domésticos.
No Portal da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, ele se encontra na categoria vulnerável, e depende, em sua maioria, da preservação continuar existindo.
MEIO AMBIENTE EM PERIGO
Durante o governo de Jair Bolsonaro, dados mostram que a Amazônia teve o segundo pior agosto em registro de queimadas da última década, atrás somente do valor alcançado em 2019. Neste ano, houveram 29.307 focos de incêndios na Amazônia e no ano passado, o pior da década em termos de fogo, as queimadas atingiram o número de 30.901 focos.
Na última sexta-feira (4 de setembro), servidores públicos federais da área ambiental elaboraram dossiê, onde enumeram ações da gestão de Jair Bolsonaro (sem partido) que configuram um desmonte das políticas ambientais no Brasil.
O documento denominado "Ações do Governo Bolsonaro para Desmontar as Políticas de Meio Ambiente no Brasil" será entregue a Organização das Nações Unidas (ONU), ao Congresso brasileiro e a organizações não governamentais. O texto reúne ações e declarações do presidente e de autoridades do governo que vão contra as políticas ambientais.
Desde o ano passado, há uma crescente no número de incêndios florestais e desmatamento, além da não resposta efetiva mediante o vazamento de óleo que atingiu pontos da costa brasileira. De acordo com o documento, o governo não demonstrou capacidade de resposta rápida e competente para resolver esse e outros problemas ambientais.
Com informações da Revista Fórum e Folha de S. Paulo











