19 de abril de 2024
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Mentor da quadrilha do chapéu, "Velho do PCC" morre em confronto

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Antônio Júlio da Silva, conhecido como “Andorinha” ou “Velho do PCC”, morreu na noite deste domingo, dia 17 de novembro, em confronto com o Batalhão de Choque da Polícia Militar de Rochedo. Ele era apontado como mentor dos assaltos praticados pela “quadrilha do chapéu”.

A morte do “Velho do PCC” foi confirmada pelo Choque no início da noite de ontem, no entanto, não foram divulgados detalhes da ocorrência. Coletiva de Imprensa com com o comandante do Batalhão de Choque foi marcada para esta segunda-feira.

Na madrugada do último dia 10, os comparsas dele, Valdecir Valchak, 31 anos, e Dilermando César Pereira de Almeida, 24 anos, também foram mortos em troca de tiros com a polícia.

Com armamentos de guerra, os assaltos praticados pela quadrilha do chapéu eram planejados por Antônio Júlio. As investigações chegaram até a formação da quadrilha por meio de dois endereços que estavam em um papel dentro do veículo Polo, usada pelo grupo nos crimes.

O primeiro endereço, no bairro Portal Caiobá, em Campo Grande, seria a casa de Antônio, que estava foragido do sistema prisional e não foi encontrado no local.

No segundo endereço, no bairro Novos Estados, os policiais encontraram Vagner Torrico Ramos, que era responsável por guardar na residência as armas usadas nos assaltos. Aos militares, Vagner também revelou que o armamento pertencia a um preso que cumpre pena no Presídio de Segurança Máxima da Capital. Antes de ser morta, a dupla havia passado na casa do suspeito para pegar as armas encontradas no carro.

Armamento de guerra

Dentro do Polo, os policiais encontraram uma carabina ponto 30, uma submetralhadora UZI, colete à prova de balas, carregadores, munições, um chapéu de palha e dois bonés.

De acordo com o comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, tenente-coronel Marcus Vinícius Pollet, o tipo de armamento encontrado é restrito. “São armamentos pesados, de uso restrito e usadas que são usadas em guerra”, apontou.