07 de dezembro de 2025
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'Jogo do empurra'

Omep fecha por falta de verba; prefeitura autoriza ser pago, SEMED diz que pagou, SEFIN nega repasse

"O advogado Laudson Ortiz diz que a dívida é de 100 mil reais"

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A Omep (Organização Mundial pela Educação Pré-Escolar) , de Campo Grande está de portas fechadas essa semana, de acordo com o advogado da entidade, Laudson Ortiz, "A entidade está de portas fechadas esta semana por falta de verba, até para complementar a alimentação das crianças". 

De acordo com o advogado, a SEMED - Secretaria Municipal de Educaçãode Campo Grande, está em dívida com respasses para a Omep que atende cerca de 180 crianças na Capital; e o dinheiro do valor não repassado seria usado para comprar alimentação, "Esse dinheiro que a prefeitura nos deve, é reconhecido pelo prefeito, o prefeito autorizou fazer o pagamento, é o dinheiro que nós pagamos as contas de água, luz e fazemos a complentação para compra de alimentação para essas crianças", explica Ortiz. 

Laudson ainda comenta que os pagamentos são da época em que os convênios estavam vigentes, já que a justiça fez o pedido para extinção do convênio, pedido feito pelo Ministério Público Estadual (MPE), o valor total da dívida segundo o advogado é de 100 mil reais, "O convênio acabou no final de julho, mas esses valores são da época em que estava vigente o contrato, são valores atrasados que já era para terem pago", 

A Semed informou que os repasses à Omep estão regularmente em dia. Conforme a assessoria de imprensa da prefeitura, a quarta parcela do repasse será feita no início de novembro e a quinta já está programada para dezembro. Alegou ainda que o responsável pelo o pagamento da Omep seria a  Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento, a equipe de reportagem do site MS Notícias entrou em contato com a SEFIN e sua assessoria informou que a responsável pelos repasses é a SEMED e que iriam se interar do caso.  

A dívida para Omep acarretou no fechamento das portas da entidade e o advogado Laudson ainda deixa o aviso; "Se eles não pagarem, haverão outras interrupções na prestação do atendimento as crianças", alertou o advogado.