O comerciante Adriano Villarino da Costa, de 34 anos, que foi dado como desaparecido na quarta-feira (12.jan.22) está bem, em casa. Ele reapareceu nesta sexta-feira (14.jan.22), porém, alegando que teria sido ameaçado por um dos agiotas, um dos quais ele deve. Por isso, ficou "desorientado". (Entenda abaixo).

A Polícia Civil teve acesso a lista de agiotas para os quais o homem deve e agora eles serão investigados.  

No dia do desaparecimento, às 8h, Adriano deixou o carro particular no pet shop da esposa, de 36 anos, na Avenida Afonso Pena, no Centro. Ele saiu de lá com destino a casa e por volta das 8h30 da quarta-feira (12.jan) em casa, na Rua Rio de Janeiro, no Bairro Monte Castelo, em Campo Grande (MS), ele "sumiu".  

Ao ressurgir em um vídeo na internet o homem disse que estar “sem cabeça para falar tudo o que está passando”.

Porém, ele disse ter ficado andando sem rumo ao longo desses 2 dias. “Devo algumas pessoas sim e fui ameaçado de morte por uma delas. Estou com muito medo e, por esse motivo, fiquei desorientado, andando sem rumo e sem comunicação”, explicou.

 A Polícia apreendeu o celular dele, então, no vídeo ele justifica. “Não por minha vontade, meu celular foi para a delegacia e cada pessoa que devo está sendo listada é investigada. Lá, eu confirmei todos os nomes”, disse. 

Aos prantos, Adriano pediu para que os agiotas não procurem amigos nem familiares dele. Ele encerra chorando e diz que irá se “reerguer e virar essa página da vida”.

A família sustenta que Adriano não tem problema com droga, mas tem depressão e estaria devendo cerca de R$ 150 mil para agiotas.

O desaparecimento foi registrado na 2ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande.  Veja o vídeo abaixo ou no topo. Siga @msnoticias no Instagram: