A partir desta 3ª.feira (7.mai.24), as agências dos Correios do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Pernambuco e do Distrito Federal também começam a receber doações para as vítimas das chuvas que estão atingindo o Rio Grande do Sul.
Agora, são mais de 2 mil unidades de atendimento, incluindo as de São Paulo, Paraná e algumas do Rio Grande do Sul, que estão recebendo donativos.
Na 2ª.feira (6.mai.24), primeiro dia da ação, mais de 200 toneladas de itens foram arrecadados.
A estatal está recebendo e transportando gratuitamente alimentos da cesta básica, material de higiene pessoal, material de limpeza seco, roupas de cama e de banho e ração para pet – sem custo aos doadores.
Os Correios estão doando, ainda, itens de vestuário e utensílios domésticos aos atingidos pelas chuvas.
A ação integrada entre as superintendências estaduais dos Correios está sendo realizada por iniciativa conjunta da Diretoria Executiva da estatal e do Ministério das Comunicações, pasta à qual a empresa está vinculada e que atua no grupo de crise criado para enfrentar a situação. “Não iremos poupar esforços para cumprir com a orientação do presidente Lula de colocar a nossa estrutura à disposição do Rio Grande do Sul, nesse momento tão difícil. Por isso, demos início à campanha de arrecadação nos estados próximos e agora estamos expandindo para outras localidades para que mais pessoas possam colaborar e ajudar nessa corrente solidária”, afirmou o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos.
“Todos nós estamos de coração partido com o sofrimento do povo gaúcho e sabemos que muitos querem ajudar. Os Correios vão coletar e entregar gratuitamente nas cidades gaúchas. Vamos continuar mobilizados, atentos a novas medidas e trabalhando para que ninguém fique sem ajuda. Essa é a determinação do presidente Lula e todo o nosso governo está empenhado nisso”, disse o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
No Rio Grande do Sul, as doações podem ser entregues nas agências centrais dos seguintes municípios:
- São Borja
- Santo Angelo
- Santa Rosa
- Canoas
- Esteio
- Sapucaia do Sul
- São Leopoldo
- Novo Hamburgo
- Campo Bom
- Sapiranga
- Parobe
- Taquara
- Montenegro
- Pelotas
- Rio Grande
- Camaqua
- Bagé
- Jaguarão
- São Lourenço do Sul
- Anta Gorda
- Arvorezinha
- Butia
- Cachoeira do Sul
- Charqueadas
- Estrela
- Foutoura Xavier
- Guaporé
- Ilopolis
- Mato Leitão
- Nova Brescia
- Pântano Grande
- Rio Pardo
- Salto do Jacuí
- Santa Cruz do Sul
- Sobradinho
- Teotoania
- Taquari
- Venancio Aires
- Vera Cruz.
Em Porto Alegre, a arrecadação acontece nos Centros de Distribuição Domiciliária Vila Jardim, (Avenida Saturnino de Brito, 46, Vila Jardim), Antônio de Carvalho (Avenida Bento Gonçalves, 6613) e, a partir de terça-feira (7), nos CDDs Restinga (Estrada Barro Vermelho, 59) e Cavalhada, (Camaquã, 408). Todos funcionam das 8h às 17h e recebem itens como: colchões, cobertores, lençóis de solteiro, água, produtos de higiene, copos plásticos, fraldas infantis e geriátricas e rações para cães e gatos.
ATENDIMENTOS E ENTREGAS
Os Correios também trabalham de forma contingencial no Rio Grande do Sul diante dos transtornos causados pelas inundações, na tentativa de minimizar os impactos para empregadas, empregados e clientes. Uma equipe multidisciplinar está viabilizando medidas para a normalização dos serviços nas agências que foram alagadas – até 6ª.feira (3.mai.24), do total de cerca de 400 agências do estado, 86 estavam inoperantes por conta da situação.
A empresa recomendou que, antes de ir a uma agência, o cliente busque informações sobre o funcionamento por meio da Central de Atendimento, pelo telefone 0800 725 0100, que funciona de segunda à sexta, das 8h às 20h e aos sábados das 8h às 14h. Outras iniciativas incluem adaptações em itinerários do transporte de cargas e ajustes nos prazos de entrega.
AÇÕES INTERNAS
Os Correios disse que também iniciaram uma série de ações voltadas para apoiar empregadas e empregados da estatal no Rio Grande do Sul. Entre elas, está a concessão do auxílio calamidade, benefício instituído pela atual gestão em 2023, no acordo coletivo de trabalho, e que prevê o pagamento de um salário-base adicional a empregadas e empregados que tenham ficado desabrigados ou tenham sido intensamente atingidos por razões que levaram o poder público a decretar estado de calamidade pública. A estatal ainda disponibilizou apoio por meio de assistentes sociais e está estudando medidas para auxiliar os trabalhadores por meio do fundo de pensão dos empregados, o Postalis, e a operadora do plano de saúde, a Postal Saúde.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800 725 0100.