A nova etapa do Projeto Rede Limpa aconteceu na manhã deste domingo (7.dez.25) no centro de Campo Grande (MS). O foco foi o trecho com maior quantidade de fiação irregular.
A ação deu continuidade ao trabalho iniciado na madrugada de 27 de novembro, reforçando a organização da rede aérea urbana.
Os trabalhos concentraram-se no quadrilátero formado pelas avenidas Mato Grosso e Afonso Pena e pelas ruas Calógeras e Treze de Maio.
Segundo mapeamento técnico da concessionária de energia, essa área apresentava o maior número de instalações irregulares.
Ao todo, 79 postes receberam intervenção: 28 na Treze de Maio, 35 na Calógeras e 16 na Afonso Pena. Foram retirados aproximadamente 24 mil metros de cabos.
O ponto de partida foi o cruzamento das ruas Treze de Maio e Barão do Rio Branco, às 7h, com serviços estendidos ao longo do dia.
A operação contou com a participação da AGEMS, Prefeitura de Campo Grande, Semades, Sisep, Agetran e Guarda Civil Metropolitana.
A prefeita Adriane Lopes destacou que o projeto vai além da estética. “O Rede Limpa é uma ação de segurança e organização urbana”, afirmou.
Adriana Ortiz, da AGEMS, ressaltou o caráter regulatório e de fiscalização da operação. “O trabalho busca garantir normas cumpridas e serviços seguros à população”, declarou.
O gerente da Energisa, Moacir Costa, explicou que as operadoras foram previamente notificadas. “O objetivo é corrigir irregularidades e organizar a ocupação dos postes de forma segura”, disse.
O presidente do Conselho Regional do Centro, João Matos, afirmou que a ação atende uma demanda histórica de comerciantes e moradores.
Na primeira etapa, foram vistoriados 43 postes, com a retirada de cerca de 15 mil metros de fios irregulares. Nesta segunda fase, o volume retirado chegou a 24 mil metros.
O secretário especial de Articulação Regional, Darci Caldo, afirmou que a expectativa era retirar mais de 30 mil metros de fios nesta nova ação.
O projeto deve ser expandido para outros bairros de Campo Grande, ainda sem cronograma definido. A prefeitura afirma que as ações serão planejadas, priorizando áreas com maior concentração de irregularidades.











