18 de abril de 2024
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Amarildo rebate Trad e pede prestação de contas da CPI da Enersul

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Após ser relatado o valor gasto pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde no Mato Grosso do Sul durante as investigações, cerca de R$ 350 mil, o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) apresentou no dia 4 deste mês um requerimento solicitando que sejam expostas de maneira detalhada as informações referentes a esses gastos. Em resposta, hoje, o deputado Amarildo Cruz (PT)pediu então, através de requerimento que a CPI da Enersul também apresente relatórios detalhados dos gastos. Trad foi o relator dessa Comissão.

Amarildo usou a tribuna e em suas mãos estava a matéria de um veículo de Campo Grande onde Marquinhos Trad o acusa de desviar dinheiro público e de adiar a prestação de contas da CPI da Saúde.

O petista diz que o assunto da reportagem é uma denúncia muito grave e pode render um processo de calúnia e difamação. Também afirma que a CPI da Saúde chegou a lugares que algumas pessoas não gostariam que tivessem sido aprofundadas e chegadas.  “Não tenho nada a esconder. Essas acusações são uma falta de respeito e compostura de quem se esconde atrás da moralidade e da ética, mas esquece de exercer isso na prática”.

Durante todo o momento em que o parlamentar esteve ocupando a tribuna, Marquinhos Trad ouviu calado a fala de Amarildo.

Em relação ao requerimento sobre a CPI da Enersul, o deputado pede esclarecimentos se foi publicado ou não no Diário Oficial, prestação de contas, quantas cidades foram visitadas e o total investido, enfim, todos os detalhes.

Amarildo relembrou que na CPI da Saúde foram 19 assessores que trabalharam nos finais de semana, nos recessos, além de trabalharam com dedicação. Também afirmou que o valor pago ao perito técnico não foi de R$ 70 mil como Trad havia falado.

Deputados como Felipe Orro (PDT) e Pedro Kemp (PT), agradeceram os trabalhos da comissão, além de elogiar o trabalho que foi feito de forma correta, também pediram as autoridades e parlamentares para levarem a sério as tarefas realizadas.

Tayná Biazus e Clayton Neves