O arrocho de tributos que o governo estadual está tentando fazer em Mato Grosso do Sul está encontrando resistência entre os representantes das federações do setor de indústria e comércio do Estado.Em reunião ocorrida na manhã desta quarta-feira (30) com os diretores Sérgio Longen ( Fiems), Alfredo Zamlutti Jr ( Faems), Edson Araújo ( Fecomércio) e Maurício Saito ( Famasul), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) reiterou a necessidade de equilibrar as despesas da administração estadual em função do desequilíbrio da economia nacional.
Entre as reivindicações da categoria é a manutenção da alíquota de 12% do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e a redução dos índices propostos pelo governo do Estado que altera a cobrança do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD). “Hoje estamos convivendo com uma restrição financeira da União com queda na transferência de recursos no setor de saúde, educação, na infraestrutura do país que tem impactado um ônus maior aos estados e aos municípios, isso gera uma preocupação”, explica Azambuja.
Segundo o presidente da Fiems, Sérgio Longen, está agenda para tarde de hoje uma reunião com deputados da Assembleia Legislativa para tentar reverter à taxação. “A gente vai tentar uma reavaliação dos números para a gente tentar evoluir para a redução dos cálculos”, disse Longen.
Super Simples
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A elevação do teto do Super Simples também entrou na pauta de reivindicação. Conforme o presidente da Fiems, a intenção é que o valor passe dos atuais R$ 2,5 milhões para R$ 3,6 milhões. “Há uma grande demanda de empresários que querem igualar ao Simples nacional que hoje é de R$ 3, 6 milhões. Será um ganho para o setor”, afirma.