O Promotor de Justiça, Marcos Alex Vera de Oliveira, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), retornou das férias nesta quinta-feira (7) com missão de concluir investigações da Operação Coffee Break.
Embora relatório tenha sido entregue à Procuradoria Geral de Justiça em dezembro de 2015, o Promotor já havia sinalizado necessidade de novas investigações quanto a fatos novos descobertos durante operação.
A Coffee Break investiga se houve esquema de compra de votos para cassar mandato do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), em março de 2014. Após entrega do relatório, informações divulgadas por emissora de televisão local, dão conta que 13 vereadores estariam envolvidos no esquema além de seis empresários e do ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), e ex-prefeito da Capital, Nelson Trad Filho (PTB).
Entre os empresários são investigados João Amorim, dono da Proteco Construções Ltda, João Baird, dono da Itel Informática, Carlos Naegele, Fábio Portela. Raimundo Nonato e Luiz Pedro Guimarães. Os dois últimos são os autores da denúncia protocolada na Câmara, em 2014, que gerou abertura de Comissão Processante contra Bernal, resultando na cassação do prefeito.