29 de março de 2024
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"Nada a declarar"

Saraiva reaparece na Câmara e mantêm silêncio sobre depoimento ‘vazado’ do Gaeco

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O clima ficou ‘quente’ na Câmara Municipal após o MPE (Ministério Público Estadual entrar com pedido de prisão do prefeito afastado Gilmar Olarte (PP), do empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos, dono da Proteco e afastamento de 17 vereadores na Câmara, na última segunda-feira (28). 

A maioria dos vereadores que estiveram presentes hoje (29) na Câmara deixaram projetos de votação de lado para ocupar a tribuna repercutindo o pedido de afastamento dos parlamentares. Airton Saraiva (DEM) um dos principais opositores de Alcides Bernal (PP) ressaltou os problemas que a cidade enfrentava na época da cassação. “Fomos cobrados pela promotoria pública e a Casa de Leis fez o seu papel, em investigar as irregularidades e cobrar as devidas providências. O legislativo tem que cobrar quando acontece um ato de improbidade. Agora eu fiquei sabendo dessa situação pela imprensa, nem meu advogado sabia disso, então não estou sabendo de nada, mas nós cobrimos bem o nosso papel”, destacou Saraiva.

Na semana passada, o MS Notícias divulgou que parte do depoimento ao Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) na Operação Coffee Break que investiga a corrupção de vereadores na cassação do prefeito eleito Alcides Bernal “vazou”. A situação apontou que diversas reuniões foram realizadas na casa de vereadores (Vanderlei Cabeludo (PMDB) e João Rocha (PSDB) sob o intuito de discutir a cassação do prefeito. Saraiva se esquivou ao responder os questionamentos e disse, “eu não comento nenhum caso que esteja em segredo de Justiça”, e logo voltou rapidamente à tribuna.