Rebaixado, sem condições financeiras de disputar a Série D e em meio a um conflito político interno. Esse é o Cene, antes tido como clube referência de organização, hoje 'exemplo' de má administração e de quanto os bastidores pode influenciar dentro de campo uma equipe. Agora, também condenado a pagar R$ 500 por causa de confusão em campo.
Na sessão dessa quinta-feira (19) do TJD-MS (Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul), o Furacão Amarelo foi julgado por causa da invasão de campo, de jogadores e comissão técnica, ocorrida no empate contra o Costa Rica, no Olho do Furacão. Por xingar o árbitro, o ex-treinador do time, João Batista, foi suspenso por dois jogos.
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Já o Cene foi condenado a pagar multa de R$ 500 - a inicial era de R$ 1 mil, foi sugerido a redução para R$ 700, chegando então ao valor final - pois, além de mandante, consta nos registros da partida que a entrada da comissão técnica e jogadores em campo foi incentivada por membros da diretoria do clube. Todas as decisões foram tomadas pelo TJD à revelia, sem presença de alguém fazendo a defesa do clube da Morada do Sol.
Comercialino é punido com pena mínima e Novoperariano apenas advertido
Na mesma sessão, o zagueiro Edil, do Novoperário, expulso ao comemorar gol contra a Serc, em Chapadão do Sul, foi denunciado porque teria provocado a torcida durante a comemoração - motivo da expulsão.
Na alegação da defesa, o advogado Fábio Gilberto Gonzalez, o jogador quis "mandar um beijo para a mãe". Edil escapou e foi apenas advertido pelo Tribunal, precisando apenas cumprir a suspensão automática, já cumprida.
Já Jeferson, atleta do Comercial, expulso ao acertar o joelho nas costas de Serginho, o tirando de campo, foi julgado e compareceu pessoalmente para fazer sua defesa - foi levado pelo diretor Sandro Muzzi, o Manolo.
Segundo o MS Esporte Clube, ele recebeu a pena mínima de apenas um jogo por causa do lance. Ao se defender, afirmou apenas que queria desarmar o adversário, mas acabou acertando as costas dele.
