Operação 1ª Parcela foi deflagrada nesta manhã de 2ª-feira (9.nov.2020) pela Polícia Federal e procura em 4 estados suspeitos de fraude no auxílio emergencial, oferecido à pessoas de baixa renda nesse período de pandemia provocada pelo novo coronavírus.
Estão sendo feitas buscas e apreensões em São Paulo, São Bernardo do Campo e Sorocaba e nos Estados da Bahia e Tocantins.
A quadrilha teria causada prejuízo de R$ 350 mil só no Estado de São Paulo.
A PF disse que a ação é resultado da Estratégia Integrada contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE), instituída para ‘racionalizar’ procedimentos de apuração criminal sobre a temática, com foco na desarticulação de fraudes estruturadas. A EIAFAE conta com uma força-tarefa formada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal (MPF), Ministério da Cidadania (MCid), Caixa, Receita Federal, Controladoria-Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU). “Uma das principais medidas adotadas na EIAFE foi a constituição, na Polícia Federal, de uma unidade especializada para identificar fraudes no auxílio emergencial. Os policiais federais recebem os dados das Instituições integrantes da Estratégia Integrada e utilizando de ferramentas de correlacionamento criadas pela própria PF, identificam a atuação dos grupos criminosos e a realização de fraudes massivas dentre os aproximados 60 milhões de pedidos deferidos de pagamento do auxílio emergencial”, informou a PF. (Esse trecho foi retirado da reportagem do Estadão).
A corporação explicou que os envolvidos podem responder pelos crimes de estelionato, constituição de organização criminosa e até mesmo lavagem de dinheiro.
O nome da operação, ‘Primeira Parcela’, faz alusão ao pagamento das parcelas do auxílio emergencial e à primeira ação conjunta da EIAFAE em mais de um estado da Federação no combate a grupos criminosos e fraudes massivas ou estruturadas para receber o benefício.
*Com Estadão Conteúdo.