A primeira ocorrência foi registrada na noite de ontem, às 17h15, na BR-158 no km 270 em Três Lagoas, quando a PRF (Polícia Rodoviária Federal) abordou uma moto Honda/CG 125 Titan, conduzida por um pedreiro de 34 anos, que tinha placas de Três Lagoas.
Foi pedida a documentação pessoal do condutor e do veículo, mas os policiais suspeitaram da sua veracidade. Foi feito então uma consulta no sistema policial, que constatou que o condutor não é habilitado.
O pedreiro assumiu que comprou o documento por R$ 900,00 em Campo Grande e o principal motivo seria por não ter estudo e que tinha medo de ser reprovado no exame teórico do Detran/MS.
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Segundo Caso
A segunda ocorrência foi na BR- 262 no km 143, em Água Clara, às 22h. Um veículo GM/Vectra SD Expression, com placas de Campo Grande, conduzido por um vendedor de 42 anos, também havia suspeita que a CNH (Carteira Nacional de Habilitação), poderia ser falsa. Foi feita a consulta no sistema e verificou-se que o condutor não é habilitado.
Ele respondeu que comprou o documento por R$2.800,00 a três meses em Campo Grande e assim como o outro caso, por ter pouco estudo não teria condições de ser aprovado no exame teórico do Detran/MS.
Em ambos os casos, as ocorrências foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia Federal de Três Lagoas e os condutores foram presos em flagrante pela prática, em tese, do crime de uso de documento falso, cuja pena prevista é de 2 a 6 anos.