26 de abril de 2024
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Delegado diz que professor morto foi atraído para encontro amoroso

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O delegado da DEH (Delegacia Especializada em Homicídios) Edilson Santos, acredita que o professor Francisco Borges dos Santos, encontrado morto ontem, após dias desaparecido, foi atraído pelos suspeitos com a promessa de um encontro amoroso. Segundo ele, a vítima foi com os assassinos até uma pousada no Jardim Seminário, em Campo Grande.

Ainda para o delegado, o professor foi morto no estabelecimento e depois levado às margens da BR-163, onde foi localizado.

O objetivo dos suspeitos era roubar o veículo da vítima, mas como o automóvel estava sem o CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) foi deixado no estacionamento de um supermercado. "O professor deixou o documento de porte obrigatório do carro em casa, o que dificultou o roubo", explicou o delegado.

A vítima foi vista pela última vez no residencial onde morava. Ele deixou para trás o celular, que foi periciado. Edilson afirma que por meio dos últimos contatos de Francisco foi possível chegar até os suspeitos, presos no final da manhã de ontem.

Não há informações sobre o instrumento utilizado na morte do professor. Conforme o delegado, só foi possível identificar marcas de agressão no cadáver. “Não sabemos se foi utilizado algum instrumento cortante. Só a perícia vai dizer. Ao que tudo indica, não foi arma de fogo”, explica o delegado.

Para ele, tiros poderiam ter sido ouvidos pelos funcionários da pousada. Os suspeitos devem ser interrogados até o fim do dia. O corpo foi encaminhado para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) de Campo Grande.

Karla Machado