26 de abril de 2024
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Descaso: policiais civis denunciam precárias condições de trabalho no Cepol

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Os policiais civis que trabalham no prédio do Cepol (Centro Integrado de Polícia Especializada) na Capital denunciam a precariedade das condições de trabalho em que se encontram. Banheiros com problemas de infraestrutura, falta de mobília, teto danificado são alguns dos problemas das instalações do prédio.

Cepol 07

A situação se agravou nos últimos 15 dias depois de uma vazamento na caixa d’água, que impede o fornecimento de água ao Cepol. Ou seja, os bebedores e banheiros estão funcionando precariamente. O local que abriga cinco especialidades de delegacia, presta atendimento a cerca de 50 pessoas diariamente.

O Cepol também apresenta falta de segurança aos servidores. Não existem hidrantes nem extintores no local. “O ar condicionado central também está estragado, o forro do teto é de isopor e o teto está com goteiras. É um risco à saúde trabalhar em condições assim”, declara o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul, Alexandre Barbosa.

Há mais de seis meses a Delegacia Geral da Polícia Civil promete que vai inaugurar um prédio que ainda está em construção e que comportaria o Cepol, contudo ainda não há data definida. “Nós, enquanto sindicato, já até solicitamos a interdição junto ao Ministério Público do Trabalho, pois estamos em uma situação inviável de trabalho”, afirma Barbosa.

Atualmente o prédio abriga a Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social), a Polinter (Delegacia Especializada de Polinter e Capturas), a Dedfaz (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Defraudações, Falsificações Falimentares e Fazendários), Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude) e a DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio).

Heloísa Lazarini