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08 de outubro de 2024
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TRÁFICO INTERNACIONAL

Ex-gerente de receitas em MS é preso em avião com 2,6 toneladas de cocaína

O flagrante foi no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, em Bissau

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O advogado, e ex-gerente de Receitas e Tributos de Coxim (MS), Marlos Alberto de Paula Balcaçar, foi preso no sábado (7.set.24), após a polícia de Bissau, na Guiné-Bissau, interceptar o jato Gulfstream IV, com matrícula XA-SBT, levando 2,6 toneladas de cocaína.

Segundo apurado, a aeronave saiu da Venezuela e além do brasileiro tinha na tripulação dois mexicanos, um colombiano e um equatoriano.

O flagrante foi no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, também conhecido como Aeroporto de Bissau-Bissalanca. A aeronave transportava 78 fardos de cocaína.

De acordo com nota divulgada pela Polícia Judiciária de Guiné-Bissau, o grupo foi preso durante a operação “Landing”, uma cooperação internacional incluindo o Drug Enforcement Administration (DEA) dos Estados Unidos e o Centro de Análise e Operações Marítimas – Narcóticos (Maoc-N), Polícia Judiciária Portuguesa (PJ) e a Força Aérea Colombiana. A investigação também foi auxiliada pela INTERPOL e pelo Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crime (UNODC), que têm desempenhado um papel importante na identificação e combate às redes criminosas responsáveis pelo fluxo de aeronaves carregadas com cocaína, voando da América do Sul para a África Ocidental.

A África Ocidental tem sido um ponto de trânsito conhecido no tráfico global de drogas, com narcóticos sendo contrabandeados pela região. 

PASSADO EM COXIM 

Marlos dizia estar morando atualmente na Cidade do México, Capital do México. Em 2009, Marlos foi gerente de Receitas e Tributos de Coxim. Naquele ano ele ganhou notoriedade na imprensa ao denunciar oum fazendeiro por lhe oferecer um 'agrado' de R$ 1 mil para que reduzisse de R$ 20 mil para R$ 8 mil o valor do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) que teria de pagar por estar comprando uma propriedade rural na região.

Marlos disse na época que informou a prefeita Dinalva Mourão (PMDB) sobre a proposta de propina. Conversas entre o fazendeiro e o responsável pelo setor fiscal teriam sido filmadas e gravadas pela pelo serviço reservado da Polícia Militar (PM2) com autorização judicial.