Mato Grosso do Sul foi um dos alvos da Operação Corrosão, deflagrada na manhã desta 5ª feira (25.set.25) por forças policiais de vários estados para desarticular uma organização criminosa envolvida com tráfico interestadual de drogas, lavagem de dinheiro e outros crimes. Em Campo Grande, mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos com o apoio de equipes locais.
A ação coordenada partiu da Polícia Civil de Goiás (PCGO), com a participação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/GO). Ao todo, foram cumpridos 64 mandados de busca e apreensão e 55 de prisão, sendo 39 preventivas e 16 temporárias, em 10 estados e no Distrito Federal.
O grupo criminoso tinha atuação ramificada, com membros identificados em Goiás, São Paulo, Paraná, Pará, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e DF. Durante a operação, também houve bloqueio de R$ 21 milhões em bens e contas bancárias, medida que visa enfraquecer o poder financeiro da facção.
Mais de 400 policiais participaram da operação, entre agentes da Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Penal Estadual e Federal, numa das maiores ações integradas deste ano contra o crime organizado.
A investigação apontou que a facção operava com uma estrutura hierárquica complexa, que ia da liderança central até operadores financeiros, responsáveis por lavar dinheiro, passando por fornecedores, distribuidores e até integrantes encarregados da disciplina interna.
Segundo a FICCO, o mapeamento completo das funções dentro da facção foi decisivo para a ofensiva policial e representa um passo importante para o desmantelamento do grupo. A apuração também permitiu identificar novos membros da organização, que agora passam a ser investigados formalmente.
A FICCO é formada por membros da Polícia Civil de Goiás, Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Penal e Secretaria Nacional de Políticas Penais, atuando em conjunto no enfrentamento ao crime organizado em todo o território nacional.











