O MS Agro, evento de grande importância e que proporciona ao produtor rural conhecimentos em relação às perspectivas do setor do agronegócio. A esfera é muito dinâmica, pois, além de ser nova, através dela acorreu uma grande mudança na economia do país e no mundo.
O evento trouxe dois palestrantes de renome nacional, o ex-ministro da previdência e assistência social Roberto Brant e o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros. A pauta dos palestrantes foi debater os entraves e perspectivas da agronomia.
Para o presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de MS) Eduardo Riedel, trazer nomes de referência para discutir questões de interesse dos produtores faz com que haja reflexão e que todos saiam com mais conhecimento para que possam continuar avançando.
A secretária da Seprotur (Secretaria de Estado de desenvolvimento agrário, da produção, da indústria, do Comércio e do turismo), Tereza Cristina Corrêa da Costa Dia, diz ser extremamente importante discutir rumos que a economia vai tendo ao longo dos anos. “Discutir a economia ajuda a traçar o destino. É muito bom poder debater e mostrar o que acontece hoje e que faz parte da transformação, ainda mais agora que a classe está mais unida, pensando e discutindo o agronegócio”.
Brant teve como proposta de sua palestra a análise de política do Brasil, no ponto de vista que a economia representa hoje e no futuro. Para ele hoje o governo complica o cenário ao atender clientelas mais urbanizadas de grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo, que não conhece realidade de quem convivem de perto com a situação.
Mendonça debate sobre o restante da década, até o ano de 2020. Para ele, a economia vive em um momento perplexo após um longo período de crescimento. “A economia não pode continuar crescendo sem que sejam feitas reformas. O Brasil teve um longo período de crescimento e não pode reclamar”.
Para presidente da Famasul o ano de 2014 será de grandes investimento para a economia e para a sociedade brasileira. Em sua reunião com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso que aconteceu ontem, ela serviu para dar sequencia ao prometido pelo governo federal em relação ao fim dessas questões, além de ter dado o prazo de 10 dias para finalizar os estudos das áreas que estão previstas desde agosto passado, resolver a questão da fazenda Buriti ainda nesse ano e solucionar em 2014 todas as outras propriedades invadidas.
Tayná Biazus