24 de abril de 2024
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Assassinada

Menina teria sido estuprada no dia das crianças e horas antes de ser assassinada

Padrasto responsável pelos abusos sexuais está preso

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O homem foi interrogado e negou abusos. “Admitiu, porém, ter ficado sozinho com a enteada em uma ocasião na qual a mãe e os irmãos viajaram para o interior de São Paulo. A Polícia Civil teve informações de que a vítima foi violentada nessa ocasião, e revelou à mãe assim que ela retornou de viagem. A mãe não tomou nenhuma providência. A violência sexual ocorreu no dia 12 de outubro, Dia das Crianças”.

Além da violência sexual, o homem pode responder também pelo homicídio. Novas informações apontam que ele estava em casa quando a mãe saiu com a menina e o irmão dela para matá-la. “Ele alegou que não sabia de nada pois estaria dormindo nesse momento. A Polícia Civil apura a participação dele também no crime de homicídio”.

O crime

No corpo da criança, encontrado em um terreno, havia sinais de que ela havia sido torturada antes de ser asfixiada com um fio elétrico pela própria mãe que confessou o crime. O irmão de Gabrielly, que participou do crime, contou na delegacia que a menina implorava por socorro quando era assassinada.

O garoto disse achou que a mãe teria levado a irmã até o local para dar uma surra nela, mas quando chegou, derrubou a menina no chão e com um fio elétrico teria começado enforcar a filha que pedia por socorro. Neste momento, com medo, o garoto teria se escondido, mas voltado para ajudar a mãe a enterrar a criança em um buraco. A menina foi enterrada ainda viva de cabeça para baixo, ficando apenas os pés para fora do buraco.

Mesmo já dentro da cova, Gabrielly pedia por socorro. A mãe e o irmão da vítima deixaram o local em seguida, mas segundo o delegado a mulher ainda teria voltado ao local para averiguar se a filha estava morta, e ao perceber que ainda estava viva ficou esperando até que Gabrielly morresse.

Segundo as investigações, a menina havia contado no ano passado a uma coleguinha da escola, que estava sendo estuprada pelo padrasto, a amiguinha teria falado para contarem para a professora, mas a menina não quis já que teria sido ameaçada pela mãe, que sabia dos abusos.