As famílias que estavam assentadas na área verde do bairro Pé de Cedro e foram reassentadas no Residencial Altos da Figueira, deixaram para trás 30 casas que foram demolidas pela prefeitura de Sidrolândia – distante 70 quilômetros de Campo Grande. Com isso, o executivo municipal pretende fazer o monitoramento da área e vai colocar placas informativas de que se trata de reserva ambiental inadequada à ocupação para fins de moradia, conforme o Região News.
Duas famílias que construíram casas depois que houve o cadastramento realizado pela coordenadoria municipal de habitação, foram notificadas e tiveram que deixar a área. As famílias não resistiram.
O projeto para urbanização de 4,5 hectares já foi licitado e a empreiteira ainda não iniciou o serviço porque teme investir na obra e somente após alguns meses receber a verba do ministério das cidades.
Essa empresa é a responsável também pela pavimentação do prolongamento da Rua João Regasso, via de acesso ao Residencial Altos da Figueira. A empresa tem crédito acumulado desde setembro do ano passado no valor de R$ 250 mil para receber, e por esse motivo interrompeu o serviço. Pelo sistema atual do governo federal, a empresa custeia a execução da obra, faz-se a medição e só então é reembolsada.
Estão previstas no Pé de Cedro obras de drenagem, a construção de uma pista de caminhada e a recomposição da composição vegetal, com o plantio de árvores típicas da região.
Tayná Biazus