A reportagem voltou na Vila Nogueira para verificar a situação das ruas após as chuvas de ontem e verificamos que poças de água acumulam em frente as casa e pedras se deslocam em direção ao asfalto em função da forte correnteza das águas.

Dona Laura de Paula, 48, tornou a reclamar da situação, pois em frente a sua casa existe um acúmulo de água o que torna perigoso por causa da proliferação do mosquito da dengue. “Além de ser perigoso por causa do mosquito da dengue, com a lama fica difícil até sair de casa. Meus filhos colocaram pedras aqui em frente para a água não entrar em minha casa, pois a rua é mais alta que o nosso terreno”, explicou a moradora.

Para a moradora até usar o transporte coletivo está difícil para a região, pois  o circular que faz a linha do bairro, e também do Iracy Coelho estão deixando de passar por certas ruas em função dos buracos, da falta de iluminação pública e do perigo de assaltantes adentrarem o ônibus.

“Os motoristas já estão com medo de fazer esta linha depois das 22 horas, e até chegaram a falar em parar de fazer porque está muito perigoso, sem a iluminação em parte da rua, fica complicado para eles, sem falar na lama da rua que quando chove nós vamos trabalhar e chegamos sujos no serviço porque a lama entra no ônibus pelos vãos e suja toda nossa roupa”, afirmou.

Outra reclamação, que ainda não tomaram providências é em relação a um terreno particular, que desde a reportagem anterior ainda não foi limpo, e moradores de outros bairros continuam a despejar sujeiras de todos os tipos, como: galhos de árvores, móveis velhos e animais mortos.

“As pessoas vem de outros bairros e jogam entulho nesse terreno, por estar com mato alto, e isso é um risco até para a nossa saúde. A prefeitura tem que notificar o proprietário para ele limpar esse terreno senão, nós que moramos em frente é que sofremos com esse descaso”.