15 de dezembro de 2025
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Prédio que voltou a pertencer ao patrimônio público continua sem uso no centro da capital

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Um ofício foi  encaminhado esta semana ao gabinete do prefeito Alcides Bernal, pelo vereador Eduardo Romero, cobrando informações sobre o destino do prédio onde funcionava a Escola Cenecista Oliva Enciso (CNEC), na Rua 25 de Dezembro com Afonso Pena.  

Em 2013, após 50 anos de uso do espaço, a escola encerrou suas atividades e pretendeu incorporar o prédio ao patrimônio particular para vende-lo. O vereador realizou- audiência pública e a Justiça entendeu que a estrutura deveria retornar ao domínio do município.

Na época do fechamento da CNEC, muitos pais e responsáveis se revoltaram  pois não houve aviso prévio, fazendo com que as crianças ficassem sem um local para estudar e serem cuidadas enquanto os pais trabalhavam.

Em 11 de março de 2013 o Diário Oficial do Município trouxe a publicação da declaração de utilidade pública do terreno com a finalidade de desapropriação. Depois disso, no dia 11 de abril o Executivo propôs na Justiça um requerimento de antecipação de tutela para que o terreno voltasse a ser incorporado ao poder municipal pois o terreno foi doado aos

Cenecistas há quase 50 anos 'por meio de autorização legislativa para fim específico e com previsão expressa de reversão, conforme verificada Lei nº 957, de 18 de maio de 1966 e transcrição acostada, por força da supremacia de interesse público

Após retornar ao patrimônio público municipal, o prédio passou por reformas e chegou a ser divulgada a informação de que no local iria funcionar um Centro de Educação Infantil (Ceinf), mas a definição ainda não saiu do papel. Uma estrutura tão bem localizada, já reformada com dinheiro público que poderia estar sendo utilizada em benefício da população se tornou mais um elefante branco, dos vários já existentes na cidade, em meio ao centro da capital.