Tayná Biazus e Diana Christie
O vereador João Rocha (PSDB) explicou hoje reportagem do MS Notícias os motivos que o levaram a não ter aceitado participar da mesa da CP (Comissão Processante) aberta ontem, para avaliar e investigar o investigar o mandato do atual prefeito Alcides Bernal (PP).
Rocha explicou que ele é totalmente contra a abertura da CP e por isso houve a recusa. “ Eu justifiquei imediatamente porque sou contra. Se sou contra essa coisa, não vou participar dela”. Também completa dizendo que respeita a decisão tomada mas não gostaria de participar dela.
Perguntado se esse não seria o momento de existir um contraponto dentro da processante, para que ela não fosse formada apenas pela oposição, o vereador diz que é a hora da mesa agir com isenção, e caso alguém agir sem isenção será considerado um “viciado” ou “constituído para punir”. A mesa tem como integrantes Edil Albuquerque (PMDB), como presidente, Flávio Cesar (PT do B) como relator e Alceu Bueno (PSL) como membro.
Para o vereador, a processante cria instabilidade política desnecessária, e ele volta a afirmar que a sua abertura foi de cunho político.
Reunião – Nesta manhã houve uma reunião onde foi especulado que seria para decidir sobre a expulsão do vereador Chocolate (PP) da base. Rocha afirmou que a reunião aconteceu com o cunho de agradecimento de Bernal para com os vereadores que votaram junto a ele. “Foi feita a avaliação com vereadores que votaram junto ao prefeito. Ontem ele ligou para todos agradecendo o voto e convidando para a reunião. Como ele vai agradecer quem não votou nele?”.
PSDB – O vereador confirma que dentro da sigla eles tem a liberdade de suas escolhas. Com relação a Professora Rosi que votou a favor da abertura da CP, Rocha afirma ela tinha sua opinião e seu motivo para sua escolha.
Futuro – Agora é o momento de trabalhar para reverter a situação imposta. As portas continuarão abertas para os demais colegas que queiram integrar a base. É momento de buscar maioria e governabilidade.