19 de abril de 2024
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Bolsonaro pede adiamento do Enem 2020

Anteriormente os exame aconteceria de 1º e 8 de novembro em sua versão presencial. E de 22 a 29 de novembro em versão digital (inédita)

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quarta-feira (13.maio), que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode ser adiado “um pouco”, mas que precisa ser realizado ainda em 2020. O  Portal Nacional da Educação (PNE) confirmou esta manhã que o presidente já solicitou o adiamento do Exame.  

A reportagem obteve a informação exclusivamente por meio de fontes internas do PNE. 

Anteriormente os exame aconteceria de 1º e 8 de novembro em sua versão presencial. E de 22 a 29 de novembro em versão digital (inédita)

Os pedidos de mudança do cronograma ocorrem por causa da suspensão das aulas presenciais, durante a pandemia do novo coronavírus. Entidades estudantis, universidades e colégios federais pedem o adiamento do exame, alegando que o ensino à distância agrava a desigualdade entre os candidatos.

Além disso, as datas escolhidas pelo Ministério da Educação (MEC), confrontam datas de provas de dois dos principais vestibulares do estado de São Paulo: a primeira fase da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no dia 22 de novembro, e a primeira fase da Fuvest, que seleciona para a Universidade de São Paulo (USP), no dia 29 de novembro.

Nas redes sociais grande movimento de estudantes pedem o adiamento do Enem.  

A decisão de adiamento anunciada por Bolsonaro vem de encontro com uma orientação do Tribunal de Contas da União (TCU), que deu cinco dias para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) se manifestar sobre o cronograma do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

No despacho, do dia 4 de maio, o ministro Augusto Nardes diz que a pandemia tem profundos reflexos na educação e indica existir necessidade de alteração do calendário da prova.

Ele afirmou que a crise do coronavírus coloca em risco os princípios, diretrizes e objetivos do exame.