25 de abril de 2024
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ELEIÇÕES 2022

Bolsonaro tem pior rejeição (52%) e Lula pode vencer eleição já no 1º turno

Pesquisa indica o derretimento de Jair diante dos escândalos de corrupção e presidente ameaça cancelar eleições

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Segundo divulgado pela pesquisa XP/Ipespe, a avaliação negativa de Jair Bolsonaro segue em alta, já há onze rodadas, e os 31%, do grupo dos que consideram o governo ruim ou péssimo passou para 52%, enquanto os que avaliam como bom ou ótimo saíram de 39% para apenas 25%. 

Com esse cenário, o atual chefe do executivo federal seria derrotado por Lula por 49% a 35%. Já contra Ciro e Sérgio Moro a derrota também viria, por 43% a 33% e  34% a 30%, respectivamente. 

De acordo com os dados, o capitão ainda empataria com Luiz Henrique Mandetta, com 35%, e só venceria contra João Doria, com 37% a 34%. 

Lula é lider nas intenções de voto para primeiro turno, com 38% (+6). Jair é o segundo colocado nas pesquisas,  com 26% (-2); seguido por Ciro Gomes, com 10% (+4); Sérgio Moro, com 9% (+2); Luis Henrique Mandetta, com 3%; João Doria 2%; Guilherme Boulos 2%, e não sabe/Nulo 11%. 

Sendo que a pesquisa foi feita presencialmente, entre 7 e 8 de julho, é nitido o derretimento da popularidade de Jair, diante dos escândalos e casos de corrupção. Foram entrevistadas pessoas acima de 16 anos, em 146 municípios. 

De primeiro mandato, Bolsonaro, até o momento, é o segundo presidente com pior avaliação, perdendo apenas para Fernando Collor, que pelo ano de 1992 já enfrentava o que seria o impeachment de seu mandato, que o levou à renúncia. 

Diante da rejeição, Bolsonaro já ameaçou inclusive cancelar as eleições do próximo ano, durante conversa com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada.  “Eleições no ano que vem serão limpas. Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”, disse.

Esse ataque à democracia acontece apenas um dia após o mandatário do executivo fazer acusação semelhante às urnas eletrônicas e afirmar em entrevista à rádio Guaína, e também sem provas, que Aécio Neves teria vencido as eleições presidenciais de 2014, e não a ex-presidenta Dilma Rousseff.

** (Com informações Folha; XP Ipespe e Brasil 247).