13 de dezembro de 2024
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Deputados deixam rivalidade política de lado e concordam que Bernal poderia ter feito mais por Campo

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Próximo ao início da sessão de julgamento do prefeito Alcides Bernal (PP), os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul deixam de lado suas rivalidades e políticas e concordam em gênero, número e grau quando o assunto são os erros políticos cometidos por Bernal. Tucanos, peemedebistas e até mesmo os petistas admitem que Bernal falhou na administração da Capital e que ele pecou pela falta de diálogo político. O deputado estadual pedro Kemp (PT) afirma que o prefeito Alcides Bernal (PP) perdeu a oportunidade de expandir a base dele no dia 26 de dezembro, quando foi suspensa por liminar a sessão de julgamento da Comissão Processante.  Por essas e outras, Kemp se diz pessimista em relação á sessão de hoje e teme pela cassação do prefeito. "Naquela sessão, ele deveria ter tentado minimizar a situação junto aos vereadores para ter um grupo de apoio e ele não fez isso. Governador uma cidade sem apoio é impossível", afirma. Kemp destaca que o grande erro de Bernal foi não ter dado ouvidos aos seus aliados. O deputado cita o exemplo do vereador Alex, do senador Delcídio do Amaral e do deputado federal Vander Loubet, ambos do PT, que, segundo Kemp, tentaram por diversas vezes aconselhar e ajudar o prefeito. "Todos eles tentaram conversar com Bernal várias vezes para ajudar, mas não fora ouvidos", afirma. Já o deputado estadual Eduardo Rocha (PMDB) afirma que Bernal, de fato, não administrou a cidade como deveria e por isso pode ser penalizado com a cassação. "Agora vai da consciência de cada vereador. Se os vereadores encontraram irregularidades eles têm o direito de ir atrás da verdade", afirma.  A deputada tucana, Dione Hashioka, defende que sendo cassado ou não esse impasse precisa terminar. "Isso não é justo com Campo Grande, a cidade não está em boas condições e merece alguém que queria trabalhar por ela." Dione afirma que Bernal teve oportunidade para ampliar a base de apoio e melhorar a cidade, mas não o fez. Heloísa Lazarini e Tayná Biazus