17 de abril de 2024
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ATENTADO FAKE | DEPUTADO

Tese da PF indica que Trutis teria atirado de dentro para fora em veículo para simular ataque

Armas apreendidas nesta manhã com o deputado, podem ter ligação direta com o suposto atentado e serão periciadas

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Alvo de mandado de busca e apreensão, o deputado federal Loester Carlos, o Tio Trutis (PSL-MS), está preso por suspeita de posse ilegal de arma de fogo, crime previsto no artigo 12 da Lei nº 10.826/2003, mas ele foi procurado nesta manhã pela Polícia Federal (PF), no âmbito da investigação que tenta esclarecer suposto atendendo contra o peesselista. No entanto, a tese da PF é de que o próprio deputado teria atirado de dentro para foram estando ele no interior do seu carro no dia 16 de fevereiro desse ano. 

As armas apreendidas nesta manhã na casa do deputado podem ter ligação direta com o suposto atentado e serão periciadas.

Vale lembrar que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu em março de 2018 reduzir o alcance do foro privilegiado de deputados e senadores somente para aqueles processos sobre crimes ocorridos durante o mandato e relacionados ao exercício do cargo parlamentar.

O foro por prerrogativa de função, o chamado "foro privilegiado", é o direito que têm deputados e senadores – entre outras autoridades, como presidente e ministros – de serem julgados somente pelo Supremo. Atualmente, qualquer ação penal contra esses parlamentares, mesmo as anteriores ou as não relacionadas ao mandato, são transferidas das instâncias judiciais em que tramitam para o STF.

Questionada sobre detalhes da investigação, a Polícia Federal reiterou que não vai repassa quaisquer informações sobre a apuração em andamento.

"Se trata de uma investigação prioritária e que foi formada equipe para trabalhar com exclusividade para a elucidação do caso, em todos os seus aspectos. A Polícia Federal é responsável pela investigação, contudo, importante ressaltar que a Polícia Civil e Militar do Mato Grosso do Sul estão apoiando os trabalhos.

*Com informações do G1.