Assim como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que justifica ter recebido valores de Fabrício Queiroz, devido à um empréstimo de R$ 40 mil (mas segundo O Globo, sua esposa, Michelle Bolsonaro recebeu na verdade R$ 89 mil, ainda não explicados). O advogado Frederick Wassef argumenta que repasses de R$ 2,3 milhões, recebidos por ele de dezembro e 2018 a maio de 2020, de Bruna Boner Leo Silva (filha da sua ex-mulher, Maria Cristina Boner Leo), também se referia ao pagamento de um empréstimo.
As contas de escritório de advocacia de Wassef também foram abastecidas com cifras milionárias da empresa Globalweb, que tem Bruna como sócia e Maria Cristina como fundadora e presidente de seu conselho de administração. A empresa também tem contratos com o governo federal bolsonarista. A Globalweb informou que Wassef trabalhou para a companhia há cinco.
Hoje, 31 de agosto, um Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) também apontou movimentação na conta de Maria Cristina Boner Leo “incompatível” com a renda mensal. Com ganho mensal de R$ 75 mil, ela movimentou R$ 33,9 milhões em apenas seis meses. Ela é empresária e ex-mulher de Wassef, que atuou como advogado da família Bolsonaro. A informação é da coluna da Bela Megale do O GLOBO.
A ex de Wassef foi notificada ao menos 3 vezes pelo órgão, que na última notificação classificou a motivação: “movimentação suspeita de R$ 33.900.260". “A movimentação foi considerada incompatível com a renda mensal de R$ 75 mil cadastrada à época”, afirma o relatório. A movimentação, porém, não é considerada ilegal, de acordo com o órgão.
O documento foi enviado pelo Coaf ao Ministério Público Federal do Rio de Janeiro e do Distrito Federal no dia 15 de julho deste ano. O relatório também foi compartilhado com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e a Polícia Federal.
Fonte: O Globo.











