26 de abril de 2024
Campo Grande 29ºC

Comandante prende policial e moradores fazem “vaquinha” para soltar PM da cadeia

A- A+

Um policial militar do município de Bataguassu, recebeu na última sexta-feira, voz de prisão do próprio comandante,  o Capitão José Roberto de Souza, após uma reunião em que era discutida uma denúncia de uma moradora, cidade em que questionava o não atendimento da Polícia Militar a seu filho, um dependente de drogas que teria que ser preso e ser levado para uma clínica para tratamento. O comandante é lotado 2ª Companhia de Bataguassu.

A atitude do superior revoltou os colegas de corporação e também parte  da população que fizeram uma “vaquinha” para pagar um advogado e libertar Sandro que continua preso.

Policiais militares denunciam abusos e arbitrariedades e que estariam sofrendo perseguições por parte do atual comandante o Capitão José Roberto de Souza, que já é chamado por eles – policiais – de comando do “J. Cadeia”.

“Grande parte da tropa está insatisfeitas e temerosas com este comando que quer ser radical demais. Estamos com medo de trabalhar nas ruas e estamos temendo por nossa própria segurança aqui dentro do nosso ambiente de trabalho. Ninguçem pode falar nada dele – comandante – que pratica o acúmulo de função por ser comandante e coordenador do curso de formação de soldado”, desabafou um policial.

IMG_4309

Após ser preso, o soldado foi removido para a sede do 8º BPM em Nova Andradina – MS, onde a 2ª Companhia e subordinada e permanecerá detido disciplinarmente por 72h . Os colegas informaram à reportagem que o policial  foi preso por “capricho” do comandante, quando deixava o plantão.

A GRAVAÇÃO

A gravação anexa nesta reportagem comprova que o soldado recebeu voz de prisão e posteriormente fosse desarmado e algemado pelos colegas.

O áudio indica que o comandante acreditou que o policial estava rindo durante sua fala, situação essa negado pelo Soldado. Consta no áudio também que o comandante ameaçou transferir alguns policiais, como também ameaçando puni-los, dizendo inclusive que de agora em diante a tolerância para a tropa e zero.

Tayná Biazus