27 de julho de 2024
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EXECUÇÃO | CAMPO GRANDE (MS)

Esdras é procurado por execução de Francisco no posto de combustíveis

Motorista de aplicativo disse que suspeito salto do carro em movimento

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Esdras Neiva Garcia, de 21 anos, é procurado pela Polícia Civil, acusado de executar a tiros Francisco Anderson Costa Silva, de 38 anos, às 19h da 6ª.feira (28.out.22), no Auto Posto Saito, na Rua Fátima do Sul, Vila São Jorge da Lagoa, em Campo Grande (MS).

Segundo complementação em registro de ocorrência, a Polícia Civil foi informada pelo Batalhão do Choque da Polícia Militar, que 4h após a execução, a equipe havia obtido informação sobre o paradeiro do suspeito. 

Às 23h de ontem (28.out), a equipe do Choque foi até a casa onde Esdras vivia, na Rua Conde de Boa Vista, no Jardim Tijuca. No local, uma pessoa anônima disse ao Choque que teria visto Esdras saindo com uma mochila preta e que foi levado por um carro Fiat Argo de cor branca que seguiu no sentido Bairro Guanandi.

Conforme o Choque, ao se deslocar para o Guanandi, no caminho localizaram o Fiat Argo, conduzido por Rudson Kaique Gonçalves Cheles, que seria motorista de aplicativo.

Questionado, Rudson disse que estava levando um passageiro de nome Esdras. Que o passageiro estava agitado, falando que havia acabado de fazer uma "fita monstra" no posto de combustíveis Saito.

Ao Choque, Rudson sustentou que Esdras teria saltado do carro em movimento e empreendido fuga, deixando no carro a mochila preta. Portanto, o Choque fez vistoria no carro, achando no banco do passageiro a mochila. No interior dela, havia uma arma de fogo tipo pistola, 3 carregadores, munições, roupas, um celular, o RG e a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de Esdras. 

De acordo com o Choque, foi questionado se Rudson estava a par do cometimento do crime. O motorista disse apenas que recebeu imagens do homicídio em grupos de WhatsApp.

Rudson disse que estava levando Esdras para um local não exato no Bairro Guanandi. Ele teria cobrado R$ 35 pela corrida. A polícia disse que chegou a fazer diligências nas redondezas, mas Esdras não foi encontrado.

O Choque foi, então, a casa do pai de Esdras, Amarildo, na Rua Eduardo Contar, no Bairro Guanandi. O genitor teria permitido a entrada da equipe em seu imóvel negando que estivesse acolhendo o filho. De fato, após verificação, a polícia notou que Esdras não estava na casa.

O motorista de aplicativo, Rudson, foi levado à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Integrado de Polícia Civil (Depac-Cepol). Ele responderá pelo crime de favorecimento pessoal.