14 de dezembro de 2025
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CRUELDADE

Pai, mãe e madrasta abusavam e vendiam pornografia de menina de 5 anos

Trio foi preso em operação da Polícia Civil

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A Polícia Civil do Amazonas (PCAM) deflagrou uma operação na 3ª feira (4.nov.25) que resultou na prisão do pai, da mãe e da madrasta de uma criança de apenas 5 anos. O trio é suspeito de envolvimento em uma série de crimes sexuais cometidos contra a menina no bairro Manoa, zona norte de Manaus.

As investigações apontam que o pai (26 anos) não só é suspeito de abusar sexualmente da própria filha, mas também de registrar os crimes e comercializar o material em grupos de redes sociais. A mãe (24 anos) foi detida por ter total conhecimento dos abusos e não denunciá-los. Já a madrasta (30 anos) foi presa por armazenar os vídeos em seu celular.

A Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) foi alertada para o caso após a repercussão em um portal de notícias, dando início ao monitoramento dos suspeitos. A delegada Mayara Magna, titular da Depca, confirmou a atuação das autoridades: “As informações acerca dos autores chegaram ao conhecimento da Depca em outubro deste ano, e, desde então, eles estavam sendo investigados”.

O pai foi capturado no bairro Nova Cidade e, segundo a delegada, confessou os crimes.

“Ele confirmou que abusou sexualmente da filha e que colocava as imagens no WhatsApp para serem vendidas. Ele mandava em visualização única, e quem quisesse comprar deveria falar com ele no privado. Há a suspeita de que ele abusava da filha desde os 3 anos de idade”, afirmou Mayara Magna ao G1.

Os familiares responderão por diferentes crimes, conforme suas participações. O pai responderá por estupro de vulnerável e compartilhamento de pornografia infantil. A mãe será responsabilizada por estupro na modalidade omissiva por comissão, devido à sua omissão frente aos crimes. A madrasta responderá por armazenamento de pornografia infantil.

Os três envolvidos permanecem detidos e à disposição da Justiça. Os nomes não foram divulgados para proteger a identidade da criança vítima.