26 de abril de 2024
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PC prende mais um suspeito de envolvimento em morte de jovem em boate

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A PC (Polícia Civil), prendeu na última terça-feira, na cidade de Coronel Sapucaia – distante 380 quilômetros de Campo Grande- mais uma pessoas suspeita de envolvimento no tiroteio que resultou na morte de um rapaz de 25 anos e deixou pelo menos cinco feridos em uma boate na cidade da fronteira com o Paraguai, em maio desse ano. A prisão foi em cumprimento do mandado expedido pela Justiça. Após sua prisão, Igor Araias Santos, de 33 anos, foi levado para a Delegacia de Polícia Civil, de Amamabai – distante 342 quilômetros de Campo Grande -  e foi ouvido pelo delegado responsável pelas investigações, Dr. Leandro Costa de Lacerda Azevedo.Outro acusado de envolvimento no ato, Paulo Leandro da Silva de Oliveira, já havia sido preso momentos após o atentado na região da danceteria, segundo a polícia, quando dirigia um veículo que teria sido usado para perseguir e efetuar disparos contra o carro que estaria o grupo rival após os disparos na boate.Conforme o delegado responsável, as investigações apontaram que teria iniciado por motivos banais, um desentendimento por conta de mulher no interior da boate, mas teve desfecho do lado externo da casa de shows, Maico dos Santos, de 25 anos, acabou morrendo na hora e outras cinco pessoas ficaram feridas, a maior parte delas vítimas de bala perdida, segundo a polícia. A Polícia Civil de Coronel Sapucaia optou por suspender a emissão de alvarás para festas na cidade para evitar novas situações de confrontos. No dia 18 de junho, três brasileiros foram mortos em uma emboscada na cidade paraguaia de Capitan Bando. Segundo as informações, o triplo homicídio teria ligação com o episódio na danceteria, na cidade brasileira. Devido ao crime ter ocorrido no lado paraguaio, a Polícia Civil brasileira não tem acesso aos trâmites das investigações naquele país, não sendo possível afirmar que as três mortes tenham algo a ver com o tiroteio na região da boate em maio, mas essa hipótese não está de fato, descartada, explicou o delegado. As investigações apontaram que seria de Eliseo a caminhonete com a qual o atirador que matou Maico dos Santos, havia fugido do local no dia do tiroteio na região da boate. Segundo o delegado, ao depor na Delegacia, Eliseo teria relatado que havia vendido o veículo antes do episódio na danceteria. Segundo a Polícia Civil, as investigações sobre o caso vão continuar, tendo em vista que ainda existem pessoas para serem ouvidas e outros envolvidos no atentado ainda não foram localizados. Tayná Biazus