26 de abril de 2024
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Servidores da Funasa e Sintsprev entram em greve por reajuste salarial

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Cerca de 60 Servidores Públicos Federais da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e o Sintsprev-MS (Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social) cruzaram os braços hoje (29) aderindo a greve nacional deflagrada por servidores dia 10 de julho reivindicado  reajuste salarial de 27% e a abertura de concurso público

“Hoje, um dos principais problemas enfrentados pelos servidores concursados da Funasa, é a terceirização dos serviços. Temos o dobro de servidores terceirizados o que fragiliza a ação do órgão e possibilita o pagamento de um salário ruim. Pelo menos 80% da categoria cruzou os braços nesta quarta-feira e apenas os funcionários com cargos de chefia estão trabalhando,” enfatiza o secretário de Finanças do Sintsprev, Gaspar Francisco Hickmann.

Até o momento, o governo Federal propôs reajuste de 21,3% parcelado em quatro anos, no entanto, a proposta foi rejeitada. “Isso não garante nem a reposição da inflação neste período”, justifica.

Durante a paralisação o Sintsprev-MS está distribuindo informativos sobre a paralisação,  cartazes e cartilhas de Campanha de Prevenção e Combate ao Assédio Sexual.

Com a paralisação serviços como o repasse de recursos de saneamento para o município com até 50 mil funcionários, análise de prestação de contas e visita técnica de engenheiros nas obras de saneamento estão interrompidos.

Em Campo Grande trabalham entre 80 e 90 funcionários, distribuídos em cargos de engenheiros, administrativos e agentes sanitários, responsáveis pela coleta de amostras de água na Capital.

Conforme Gaspar, a paralisação, por tempo indeterminado, vai afetar diretamente no repasse dos recursos federais destinados a municípios com até 50 mil habitantes, que utilizam as verbas nas áreas de saneamento e saúde ambiental.

Reivindicações

Assim como as demais categorias, os servidores da Funasa querem a garantia do governo das reposições salariais e rechaçaram a proposta de 21,3% parcelado em quatro anos. O governo federal também propôs reajustar o auxílio alimentação, o plano de saúde suplementar e o auxílio creche.

Novas reuniões com representantes de ministérios estão agendadas para ocorrer ente hoje e esta quinta-feira (30). Os representantes sindicais pedem a efetivação das propostas através de documentos e que elas sejam incluídas no orçamento da União, que deve ser apresentado ao Congresso no dia 21 de agosto.