23 de abril de 2024
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Imposto maior para carro começa a valer

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O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) volta a subir gradualmente para suas alíquotas originais a partir desta quarta-feira (1º). O reajuste não será integral, mas parcelado em duas vezes ao longo do ano. Começa agora em janeiro e terá um novo aumento em julho. Enquanto durarem os estoques nas concessionárias, os carros podem ser vendidos sem aumento. O governo tem dado descontos em impostos de carros, eletrodomésticos, móveis e outros produtos para estimular o consumo e evitar demissões. Por várias vezes havia anunciado o aumento dos impostos, mas na última hora decidiu adiar o retorno dos valores originais, para manter o benefício. Agora a decisão que a alíquota de carros populares flex (até 1.0) passa nesta quarta de 2% para 3%. O valor original é 7%. Em 1º de julho, está previsto que o imposto volte para sua porcentagem total: 7%. Veículos entre 1.0 e 2.0 flex (movidos a gasolina e álcool) passam de 7% para 9% agora. Voltam ao imposto original, de 11%, a partir de 1º de julho. Na mesma faixa de 1.0 a 2.0, mas exclusivamente movidos a gasolina, os carros passam de 8% para 10% agora. Em julho, voltam aos 13% originais. Com relação aos utilitários (esportivos ou de carga), a alíquota do IPI passa para 3% agora. Em julho, os utilitários esportivos voltam ao seu original, de 8%. Os de carga vão ficar ainda com 4%, metade de seu imposto original (de 8%). Os caminhões vão continuar isentos, com taxa zero de IPI (o imposto original é de 5%). Essas alíquotas se referem aos carros que tiverem um percentual mínimo de nacionalização, determinado pelo governo no Programa Inovar-Auto. Se não tiverem essa nacionalização, o imposto é 30 pontos percentuais maior. Os móveis também tiveram reajuste da alíquota de IPI, que passa em 1º de janeiro de 3,5% para 4%. Em junho, o governo vai avaliar o impacto da política para ver como vai prosseguir os aumentos do imposto para o setor. O governo ainda vai avaliar o impacto dos reajustes da inflação ao longo do primeiro semestre, para  confirmar os valores previstos para vigorar a partir de 1º de julho. Agência UOL