Um estabelecimento comercial, que se apresentava como instituição de ensino e oferecia qualificação profissional, em Campo Grande, foi interditado pela Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS).
Foi constatado que, mesmo sem alvará de funcionamento, o local tinha cursos de operador de retroescavadeira, de escavadeira hidráulica, de empilhadeira, de caldeira, além de outros como instalador de energia solar e eletricista residencial, um dos mais procurados.
Os alunos, ainda conforme o Procon-MS, não assinavam nem lista de presença. A investigação também apontou que não era fornecida a nota fiscal, preços dos cursos e o local também não disponibilizava o Código de Defesa do Consumidor, conforme previsto em Lei.
As atividades então foram suspensas, após denúncia apontando diversas irregularidades. A escola deverá sanar todos os problemas, apresentando documentos no Procon-MS. "O consumidor era totalmente refém, não sabia nada sobre o curso, algo totalmente ilegal", afirmou ao G1 o superintendente Marcelo Salomão.
Ainda de acordo com Salomão, a orientação é que as pessoas "verifiquem a idoneidade das instituições que se apresentam como escolas profissionalizantes e formalizem denúncias, assim que tiverem qualquer dúvida”.