A secretaria de Cultura e Turismo (Sectur) de Campo Grande vai lançar no dia 17 de setembro o projeto Music Food - A Música que alimenta. Conforme o secretário Max Freitas, trata-se de um projeto de assessoria da secretaria ao setor privado. No projeto serão contratados 44 músicos/bandas de Campo Grande que realizarão apresentações. "É um evento da Feira Central, com a Secretaria de Cultura e Turismo de Campo Grande e com o Governo do Estado".
Parte do cachê será custeado por patrocinadores. Prefeitura e Governo vão entrar com estrutura de som e palco. Segundo Max, os empresários é quem escolherão os artistas com cadastro de credenciamento junto a secretaria.
"O objetivo é movimentar a classe artística, nesse momento a musical. Lógico que futuramente pretendemos abranger outras classes", esclareceu.
Segundo o secretário, também serão seguidas todas as regras de decreto municipal que prevê distanciamento, aferição de temperatura em decorrência do Coronavírus, durante apresentações.
Em edição extra do Diário Oficial desta 3ª-feira (15.set) o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad afrouxou as regras estabelecidas para conter o avanço do novo Coronavírus na Capital. O toque de recolher passa a ser da meia-noite às 5h, a partir de amanhã 4ª-feira (16.set.2020), e vigora até dia 30 de setembro.
O decreto estabelece também novas regras para o funcionamento de cinemas, clubes, shows, boates e outros estabelecimentos similares na Capital.
À reportagem, Max esclareceu que não trata-se de contratação que está sendo paga pela prefeitura e sim com recursos do setor privado. "A prefeitura não está fazendo contratações, devido ao decreto, que visa a diminuição dos gastos, devido a pandemia. E também estamos no período eleitoral. Tudo que estamos procurando fazer pela classe cultural e pela classe do turismo é através de inciativas privadas, para que não pare e sim retome, essa classe que está sendo tão judiada", explicou.
Em um grupo de mensagens, músicos que questionaram a seleção dos contemplados dizem terem sido removidos. O MS Notícias ocultou o nome dos participantes, visto que tratava-se de uma mensagem em grupo privado da classe.
Quanto aos gêneros musicais à serem contemplados na ação da Sectur e Governo, Max esclareceu que foram pedidos pelos próprios empresários participantes, gêneros diversificados. "Nós fizemos uma relação de músicos que já foram credenciados pela Sectur... A união dos músicos também enviou alguns nomes, mas escolha final será feita pelo patrocinador. A relação alcança todos o gêneros. O próprio setor privado quer os gêneros diferentes... Tivemos pedidos de Rock, Samba, Sertanejo, até de Gospel", finalizou Max.