19 de abril de 2024
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Corumbá confirma segunda morte pela gripe H1N1

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Confirmada laboratorialmente a segunda morte pela gripe H1N1 (Influenza A) em Corumbá. A confirmação aconteceu no final de semana após o exame do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, dar positivo. No teste anterior, feito pelo Laboratório Central (Lacen), o resultado havia sido negativo.

De acordo com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, esta segunda morte ocorreu em 24 de fevereiro. Outras quatro suspeitas são investigadas. O primeiro óbito pela Influenza A em Corumbá foi confirmado na noite da quarta-feira, 12 de março.

No final de semana, equipes da Vigilância Sanitária do Estado e técnicos do Ministério da Saúde estiveram em Corumbá para avaliar o quadro epidemiológico. Os resultados dessa avaliação são apresentados nesta manhã ao prefeito Paulo Duarte e a secretária de Saúde, Dinaci Ranzi, numa reunião em Campo Grande.

Até o final desta segunda-feira, 17 de março, a Secretaria Municipal de Saúde deve emitir uma nota técnica sobre esse novo óbito, informou a Assessoria de Comunicação da Prefeitura. Para esta terça-feira, dia 18, está prevista uma entrevista coletiva para anunciar as medidas tomadas pelo Executivo corumbaense.

Inicialmente, a Secretaria Municipal de Saúde não solicitou a antecipação da campanha nacional de vacinação e nem a ampliação das faixas etárias de pessoas que devem tomar a vacina na rede pública porque não há uma ocorrência de emergência para sensibilizar o Ministério da Saúde, que é o órgão que envia o medicamento, para mandar doses extras ao município. Na semana passada, a secretária Dinaci Ranzi, informou que as vacinas vão chegar ao município no dia 10 de abril e a imunização deve começar no dia 14 daquele mês.

Na campanha, a prioridade é para idosos com mais de 60 anos, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto (em puerpério), profissionais de saúde, além das pessoas que têm doenças crônicas do pulmão, coração, fígado, rim, diabetes, imunossupressão e transplantados.

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Vacina na rede particular

No final de semana, centenas de pessoas buscaram vacina contra H1N1 na rede privada. Uma clínica e uma escola cederam seus espaços para equipes que vieram de Campo Grande oferecer a vacina ao custo de R$ 100 a dose.

Os especialistas afirmam que o que se deve observar é a composição da vacina, que muda a cada ano. Conforme determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para 2014, as vacinas trivalentes e quadrivalentes, utilizadas na prevenção ao vírus influenza, devem conter três tipos de cepas.

As vacinas trivalentes devem conter amostras do vírus encontrado nos estados norte-americanos da Califórnia (influenza A), Texas (influenza A) e Massachussetts (influenza B). As vacinas quadrivalentes devem conter as amostras já citadas, mais a cepa do vírus influenza B encontrado em Brisbane. Segunda a Anvisa, somente podem ser produzidas, comercializadas ou utilizadas as vacinas influenza que estiverem de acordo com estas determinações, sendo proibida a utilização de quaisquer outras cepas de vírus em vacinas da gripe no país.

Diário Corumbaense