A Câmara Municipal de Campo Grande aprovou, nesta 5ª feira (7.ago.25), alterações importantes no Programa de Inclusão ao Mercado de Trabalho (Primt), vinculado à Fundação Social do Trabalho (Funsat).
As mudanças vão fortalecer a atuação da fundação, ampliando a capacidade de atendimento e garantindo mais inclusão a pessoas em situação de vulnerabilidade social na capital.
Sob a gestão de João Henrique Bezerra, a Funsat tem promovido avanços concretos na política pública de empregabilidade.
A aprovação do Projeto de Lei 11.945/25, encaminhado pelo Executivo, assegura a reserva de 3% das vagas para pais de pessoas com deficiência, contemplando principalmente mães atípicas, que enfrentam desafios para se manter no mercado de trabalho.
A proposta foi incorporada por emenda do vereador Professor Juari e surge após o tema ser debatido em audiência pública na Câmara.
Outro destaque é a previsão de acréscimo de até 50% no valor da bolsa-auxílio mensal para beneficiários que executam atividades de maior esforço físico, como os serviços vinculados à Secretaria Municipal de Infraestrutura, o que resolve uma dificuldade enfrentada pela prefeitura na contratação para essas funções.
Emenda do vereador Beto Avelar também estende o tempo de permanência no programa para esses trabalhadores, chegando até 36 meses.
As alterações incluem ainda:
Inclusão da função de Auxiliar de Intérprete de Espanhol;
Reserva de 5% das vagas a pessoas imigrantes, incluindo refugiados e solicitantes de refúgio;
Redução de seis para três meses no tempo mínimo de desemprego exigido para ingresso no programa, por sugestão do vereador Neto Santos.
R$ 2,2 MILHÕES PARA FUNSAT
As mudanças no Primt acontecem em um momento estratégico para a fundação. Na última 3ª feira (5.ago.25), a Funsat participou da reunião do Conselho Municipal do Trabalho, Emprego e Renda, onde foi definida a previsão de investimento de R$ 2,2 milhões para ações do Plano de Ações e Serviços (PAS) 2024/2025 do Ministério do Trabalho.
De acordo com João Henrique, os recursos permitirão fortalecer os serviços da fundação enquanto unidade do Sine e vão viabilizar a modernização da futura Casa do Trabalhador em Campo Grande.
“Será um espaço modelo, fruto da união de esforços entre o Poder Público, sociedade civil e setor produtivo, e que vai ampliar significativamente a capacidade de atendimento ao cidadão campo-grandense”, destacou o dirigente.











