Os vereadores votaram na manhã de hoje a proposta de Emenda à LOM (Lei Orgânica do Município) n° 64/13, que modifica e acrescenta dispositivos à Seção II - Capítulo VI - da cultura, educação e do desporto da Lei Orgânica do Município de Campo Grande.
De acordo com o presidente do Conselho Municipal de Cultura, Ângelo Arruda, a necessidade da emenda na Lei Orgânica se deu devido ao leque de identidades culturais que a Capital possui. “Nós não temos apenas uma identidade cultural, temos uma somatória de culturas na cidade, por exemplo, se eu vou comer um prato de sobá na Feira Central, consigo encontrar três culturas diferentes, a cultura japonesa, indígena e negra”, observou Ângelo.
Segundo Ângelo, a Capital ainda possui poucos recursos para o desenvolvimento da cultura. “Na antiga administração tínhamos um montante de seis milhões de reais para a cultura. Quando o ex-prefeito Nelson Trad deixou a gestão existiam nos cofres um valor de 3 milhões que não sabemos onde foi parar. O Bernal prometeu 1,7 milhões de reais para a cultura neste ano e quatro para o ano que vem, remexendo o orçamento da arrecadação do município encontramos apenas 1,6 milhões destinados a cultura. É por isso que recorremos aos vereadores que ao nosso ver são mais sensíveis a cultura e podem nos ajudar”, destaca Ângelo.
Para o compositor Jerry Espíndola, a iniciativa dos parlamentares foi vista com bons olhos. “Vejo com bons olhos essa ação dos vereadores com quem sempre pudemos contar, pois a cultura faz parte da formação das pessoas. É inadmissível saber que em Campo Grande muitos colocam a cultura em 2º plano.
A proposta foi de autoria dos vereadores Luiza Ribeiro, Zeca do PT, Profª Rose, Grazielle Machado, Alex do PT, Chocolate, Engenheiro Edson, Eduardo Romero, Vanderlei Cabeludo, Chiquinho Telles e Ayrton Araújo do PT.
Alan Diógenes