26 de abril de 2024
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Bernal afirma que vereadores querem cassá-lo por interesses pessoais

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O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), declarou que irá recorrer mais uma vez na justiça para anular a Comissão Processante e considera a situação absurda e ridícula.Para Bernal, está cada vez mais evidente que a oposição de um grupo de vereadores, liderado pelo presidente da Câmara, Mario Cesar, tem como único objetivo cassá-lo para restituir a antiga ordem de poder vigente na Capital. "Campo Grande e Mato Grosso do Sul não pode mais viver sob a custódia de um sistema coronelista, aqui, infelizmente, ainda é terra de coronel", declara. Bernal observa que os vereadores da oposição estão munidos de interesses pessoais. "O Mario Cesar por exemplo, disse publicamente que cassar meu mandato é uma questão de honra para ele. E ele assim como o grupo de vereadores da oposição têm diversos interesses pessoais em me derrubar", afirma. O prefeito acusa os vereadores de desrespeitarem a legitimidade do voto popular. "Os vereadores es~toa desrespeitando o processo legal e democrático do voto popular. Eles se esqueceram completamente do povo, que foi usado por ele para se eleger". Bernal acusa os vereadores de trabalhar usando expediente "nada recomendável e ilícito". Em relação aos membros da Comissão Processante, o prefeito também levanta dúvidas sobre a imparcialidade da conduta. "os três membros têm interesses pessoais em me derrubar. Veja o caso do vereador Alceu Bueno, ele ocupa, irregularmente, há anos, uma área da prefeitura onde construiu seu depósito. E, agora, que nossa administração descobriu e está em vias de retomar o terreno, ele está cheio de motivos pessoais para me prejudicar", explica o prefeito. Bernal garante que não cometeu irregularidade e tem como provar. O prefeito reafirmou que apresentou diversas vezes documentos aos vereadores, que "os deixaram de lado". Bernal está confiante de que a Comissão processante não conseguirá cassar seu mandato e afirma que confia na justiça. O prefeito, que hoje cumpre agenda em Brasília, lamenta que a situação tenha chegado a tal ponto. "Fico triste em ver que Campo Grande está refém de um grupo de vereadores que, por interesses pessoais, instauraram uma comissão de execução, composta por adversário políticos meus." Heloísa Lazarini