26 de julho de 2024
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EXTREMISTAS DE DIREITA

Bolsonarista presa faz pedido religioso a Alexandre de Moares

Defesa requereu afrouxamento das medidas cautelares

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A empresária bolsonarista Lucienne Serafim Nogueira Gois, presa por integrar grupos radicais de extrema direita que promoveram os ataques do 8 de Janeiro, pediu nesta 3ª. feira (4.abr.2023), que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a conceda autorização de ir à missas católicas aos domingos.

Ela foi presa um dia depois da invasão em Brasília, nos atos golpistas em prol do ex-presidente Jair Bolsonaro. A prisão de Lucienne ocorreu no acampamento bolsonaristas em frente ao Quartel General do Exército da Capital Federal. 

Em 28 de fevereiro deste ano, o site do Supremo Tribunal Federal divulgou que o ministro concedeu liberdade provisória a 137 denunciados. E Lucienne estava entre os libertos, mas que deveriam cumprir medidas cautelares.  

"O ministro considerou que, como as investigações não os apontaram como financiadores ou executores principais, esses denunciados podem responder em liberdade mediante uma série de medidas cautelares, como recolhimento domiciliar noturno e nos finais de semana mediante tornozeleira eletrônica, além de cancelamento de passaporte e suspensão de porte de arma de fogo", dizia o comunicado da assessoria do STF.

Desde então, ela gozava de liberdade provisória cumprindo medidas cautelares em São José do Rio Preto (SP), mas sua defesa requereu um afrouxamento das medidas, para que a bolsonarista "professe sua fé".  

O documento com o pedido, assinado pelos advogados Saulo Munhoz, Thyago Mendez, Amanda Ponte e Sabrina Peixoto, solicita urgência na análise do pedido em razão da celebração religiosa no domingo de Páscoa, em 9 de abril, como “forma de garantir” que Lucienne “professe sua fé”. Eis a íntegra do pedido.