A Câmara Municipal de Campo Grande aprovou nesta 5ª feira (3.jul.25), em sessões ordinária e extraordinária, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026. A proposta, que recebeu 275 emendas dos vereadores, estabelece as metas e prioridades para a elaboração do orçamento do próximo ano. O texto segue agora para sanção da prefeita Adriane Lopes.
As emendas contemplam áreas como saúde, educação, infraestrutura, segurança e meio ambiente. Entre os destaques estão recursos para o Hospital Municipal, contratação de profissionais da saúde, casa de parto humanizado, hospital veterinário, obras de asfalto, drenagem, ciclovias, preservação de parques e programas de inclusão.
Durante a sessão, o relator Otávio Trad apresentou o relatório com os principais pontos das 317 emendas analisadas — das quais 34 foram consideradas inaptas e seis aglutinadas. “Quero agradecer a presidência e a toda a Mesa Diretora pela confiança em estarmos à frente deste projeto tão importante. Agradecer aos vereadores pelo diálogo realista e respeitoso”, afirmou.
A LDO prevê um orçamento de R$ 6,66 bilhões para 2026, uma leve queda em relação aos R$ 6,68 bilhões previstos para este ano. Considerando o Regime Próprio da Previdência Social, o total chega a R$ 6,8 bilhões.
Durante a votação, quatro emendas sobre créditos suplementares foram votadas separadamente. A Câmara manteve o limite de 15% proposto pela Comissão de Finanças, rejeitando as sugestões de 10% feitas pelos vereadores Dr. Lívio, Marquinhos Trad e Luiza Ribeiro. A proposta original da Prefeitura era de 30%.
O vereador Jean Ferreira teve uma emenda incorporada ao texto final, garantindo que “as dotações orçamentárias destinadas a programas de proteção ambiental não poderão ser objeto de limitação de empenho, salvo por impedimento de ordem legal”.
“O dinheiro público precisa ser gasto com eficiência para melhorar a vida do campo-grandense”, afirmou o presidente da Casa, vereador Papy. “Os vereadores se debruçaram e debateram ativamente a LDO hoje".
A população também participou do processo, com sugestões encaminhadas aos vereadores e por meio de audiência pública realizada em maio. A LDO serve como base para a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA) e deve estar alinhada ao Plano Plurianual (PPA).