25 de abril de 2024
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Depois de fala de desembargador, vereadores esperam que investigação do Gaeco seja divulgada

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O desembargador do TJ/MS, Ruy Celso Florence,em coletiva dada à imprensa na tarde de ontem, afirmou que a denúncia que hoje é investigada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), envolve a compra de vereador, a palavra “vereador”, é citada de maneira genérica, podendo ser um ou mais envolvidos.

Ainda conforme explicou Ruy, a denúncia partiu de um agiota, entre o final de outubro e início de novembro, onde ele disse que havia emprestado dinheiro para uma ou mais pessoas. No pedido recebido pelo desembargador, através do Gaeco, não está especificado nomes ou quantidade.

Os vereadores de Campo Grande estão insatisfeito com o andamento dessas investigações, até porque, após a quebra de sigilo, ninguém quer se pronunciar comentando sobre o real teor da ação que envolve o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP).

Tudo começou no último dia 11, quando o Grupo fez uma batida de busca e apreensão na casa do prefeito, recolhendo documentos, pendrive e CD’s, que poderão ser utilizados em processos instituídos pelo grupo, onde é investigada a denúncia desse agiota.

A bancada de vereadores do PT do B foi notificada para prestar depoimento na condição de testemunha, sobre o caso. Para o vereador Eduardo Romero, a investigação que está sendo conduzida não tem sigilo, muito menos esclarecimentos, isso porque, ao ser chamado para depor, Romero afirma ter tomado conhecimento de 10% da ação. Questionado sobre o seu poder de pedir que esse sigilo seja quebrado e tudo esclarecido, o parlamentar garantiu que o promotor Marcos Alex de Oliveira pediu para que não fosse pedido a quebra e que não fosse comentado o caso.

Já o vereador Vanderlei Cabeludo (PMDB), acredita que tudo isso não passa de um equívoco, e como não há mais o sigilo, deve ser passado a todos o teor da ação, e que a justiça deverá punir os envolvidos, desde que se tenha provas. “A lei está aí para ser cumprida, deve-se dar nome aos bois”, referindo-se a citar o nome dos envolvidos.

Tayná Biazus