A secretária municipal de políticas públicas para a mulher, Jacqueline Hidelbrand, acusou o presidente da Câmara Municipal, vereador Mario Cesar (PMDB), de cometer crime de “violência doméstica” contra a vereadora Luiza Ribeiro (PPS). Segundo ela, o parlamentar deveria ser enquadrado na Lei Maria da Peña.
Jacqueline também acusa as vereadoras Carla Stephanini (PMDB) e Rose Modesto (PSDB) de envergonhar as mulheres, pois presenciaram a suposta agressão e não fizeram nada em defesa da colega.
Ironizando o projeto de lei da vereadora Rose que cria o botão do pânico para mulheres que sofrem violência doméstica e precisam de proteção policial, Jacqueline pede à Rose que use o aparelho para salvar Luiza. “Ela pede apoio ao projeto, mas não faz nada pela mulher”.
Líder do prefeito Alcides Bernal (PP), o vereador Alex do PT pede calma e ressalta que o momento não é de confusão e sim de defender o mandato do prefeito. Edil Albuquerque também intervém.
Diretora-presidente da Agereg, Ritva Vieira começa a chorar e confirma versão de Jacqueline. Segundo ela, Mario Cesar apontou o dedo para Luiza e proferiu palavras de baixo calão. Além disso, Ritva critica o avogado do prefeito, Jesus de Oliveira Sobrinho, porque está demorando a começar a defesa.
A vereadora Luiza Ribeiro se recusou a falar sobre o assunto ao voltar para o plenário e não confirmou a versão das secretárias.
Diana Christie e Heloísa Lazarini