A vereadora de Campo Grande, Juliana Zorzo (PSC) há alguns dias chamava a atenção das autoridades para o problema indígena, devido a isso, convidou o presidente da Acrisul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Su), Francisco Maia para debater o assunto na tribuna da Câmara de Vereadores.
De acordo com a vereadora, o governo federal seria o principal culpado nesse conflito de interesses e ele precisa encontrar uma solução definitiva para o impasse. Para ela é notável que a União coloca um setor contra o outro.
Em Mato Grosso do Sul o conflito acontece desde a década de 1980. Hoje são 80 áreas invadidas. Apesar dos pactos de não-invasão assinados entre as partes envolvidas no conflitos, as etnias indígenas não cessam ocupar propriedades legalizadas e produtivas.
Segundo a vereadora, se por um lado os índios reclamam seu direito às terras ocupadas por seus antepassados, porém os fazendeiros defendem seu direito à propriedade também garantido na Carta Magna
Apesar de os índios terem direito às terras de seus antepassados, eles não têm direito de invadir as áreas privadas produtivas com violência, destruindo plantações, queimando casas e espancando trabalhadores, desrespeitando ordens judiciais, rasgando mandados de integração de posse e tratando as decisões do Supremo com descaso e ainda sim ficarem impunes
No dia 7 de dezembro acontece o leilão da resistência. Os recursos do leilão serão destinados à ações de combate às invasões de terras por indígenas no Estado.
Tayná Biazus