26 de abril de 2024
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Prefeitura irá lançar pacote de obras em macro-regiões de Campo Grande

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Heloísa Lazarini

A prefeitura municipal de Campo Grande está prestes a lançar um grande pacote de obras envolvendo duas macro-regiões de Campo Grande. O prefeito Alcides Bernal (PP) esteve ontem em Brasília para acertar os detalhes do projeto.

De acordo com o secretário municipal de infraestrutura, transporte e habitação Semy Ferraz, a prefeitura enviou três cartas propostas para o Ministério das Cidades solicitando pouco mais de R$ 500 milhões para investir em recapeamento, pavimentação, drenagem e colocação de rede de esgoto. "Vamos atender ao complexo das regiões do Lagoa-Anhandui e do Complexo Bálsamo-Prosa", explica Semy.

Segundo o secretário, as três propostas foram aprovadas, falta apenas o governo federal confirmar o valor dos repasses e a data dos mesmos, mas o Semy adianta que esses recursos devem ser liberados já no início do próximo ano. "Até junho, os recursos estarão contratados e as obras devem ser iniciadas no segundo semestre de 2014".

Pelos cálculos do secretário, cerca de 100 mil pessoas serão atendidas com asfalto e rede de esgoto nos bairros onde moram. "A maioria dessas regiões existe asfalto e calçada apenas nas ruas onde passam ônibus, e em nenhuma delas há rede de esgoto", afirma o secretário.

A região do complexo Lagoa-Anhanduí atenderá 170 mil km divididos em duas etapas. A primeira atenderá aos bairros: Caiobá, União, São Conrado, Santa Emilia, Tijuca e Batistão. O custo total da obra gira em torno de R$ 165 milhões. Já a segunda compreende os bairros: Tarumã, Centenário, Aero Rancho, Lageado, Complexo das Nações e Los Angeles, o custo total é de R$ 169,519 milhões.

E por fim, a terceira proposta enviada pela prefeitura será para a região do Bálsamo-Prosa, que vai atender aos bairros: Tiradentes, Centro-Oeste, Moreninhas IV e Novo Século ao custo total de R$ 162,249 milhões.

Obras do Córrego Anhanduí

O secretário Semy Ferraz aproveitou para esclarecer informações erradas divulgadas pela imprensa acerca da obra do Córrego Anhanduí. Segundo secretário, as obras não estão paradas. "O que ocorreu foi um erro de licitação da antiga administração. A primeira obra foi licitada em cima de um projeto básico, insipiente em janeiro de 2012 ela foi licitada e o contrato aprovado em outubro do mesmo ano, só que havia erros de projeto que poderiam trazer prejuízos no futuro, por isso resolvemos refazer o projeto", explica.

Conforme Semy, o projeto baseado na primeira canalização do córrego feita há cerca de dez anos não era seguro. "Por isso chamamos um especialista para analisar e refazer o projeto para que a canalização seja feita de forma definitiva, sem problemas como os que ocorrem hoje", declarou. Segundo o secretário, devido às mudanças estruturais, as empresas então contratadas desistiram do projeto por não terem condições técnicas de executá-lo e a prefeitura teve que licitar novamente a obra.